Arquivo Fotográfico do Diário do Alentejo

domingo, 5 de abril de 2015

Ainda (e sempre) o Museu Regional de Beja.

Excerto da intervenção na Assembleia Municipal de 24 de novembro de 2014 :

“O eleito José Filipe Murteira referiu que sendo esta a última sessão da Assembleia Municipal deste ano, e consequentemente a última antes da decisão final sobre o Museu Regional de Beja considera que este deve ser defendido até às últimas consequências em todas as instâncias locais e regionais por quatro motivos: em primeiro lugar em nome dos trabalhadores que de facto têm sofrido e continuam a sofrer relativamente à sua situação, em segundo lugar em nome da preservação do edifício, património único da cidade e região, em terceiro lugar em nome da preservação e conservação das riquíssimas coleções que o museu alberga e em quarto lugar pelo valor importantíssimo a nível nacional e até internacional do mesmo, porque ao longo das várias décadas este tem sido discriminado negativamente uma vez que, se de facto se aplicasse aquilo que está previsto na Constituição da República Portuguesa, uma vez que os distritos têm vindo a ser extintos, os Governos Civis já não existem e a Assembleia Distrital está em vias de extinção, deveriam ter sido criados instrumentos e órgãos políticos regionais, onde, na sua opinião, o Museu deveria estar (…) Assim, seja qual for a solução encontrada para o caso em concreto, apelou à máxima unidade das forças políticas, sociais, culturais, educação, exigindo por parte do Estado que desempenhe o seu papel no sentido de se resolver rapidamente o assunto do Museu Regional de Beja.”


Publicação no Facebook, em 30 de dezembro de 2014 :


"Cheguei há pouco da Assembleia Distrital que discutiu o futuro do Museu Regional de Beja. Estive com alguns dos seus trabalhadores, que compunham o "público" presente (era, aliás, o único não trabalhador dos "assistentes"), numa atitude solidária para com o longo calvário de incertezas e indefinições por que têm passado. De tudo o que ouvi ao longo das mais de duas horas de reunião não quero, por agora, dizer (escrever) o que penso (talvez daqui a uns dias ou umas semanas). Mas, tal como a noite, também o que lá se ouviu, ainda que por vezes em palavras bem quentes, deixou antever um futuro frio, quase gelado, que o NOSSO Museu pode vir a ter. Espero, sinceramente, que me engane e que, de uma vez por todas, que todos aqueles que foram eleitos para assumir as suas responsabilidades, as assumam de uma vez por todas, deixando-se de meias palavras e rodriguinhos (para não usar uma palavra mais forte, que um dos intervenientes usou - hipocrisia). Porque, a não ser assim, e se "a coisa der para o torto", podem ter a certeza que a História não os absolverá."

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