Arquivo Fotográfico do Diário do Alentejo

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Será que a central de 300 mil euros já produz massas asfálticas?



No dia 25 de março do ano passado, a EMAS comprou uma Central de Massas Asfálticas (http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/102581 ), compra essa noticiada no boletim municipal de abril ( https://issuu.com/cama…/…/beja_informa____o_abril_2015_issuu ). Na nota de abertura, o Presidente da Câmara dizia que a central estava "em fase de instalação", o que se repetia na notícia, na página 5, e que se esperava em 2015 "executar pavimentações em vias de todo o concelho". Algum lapso deve ter sucedido nesta informação, já que, no dia 25 de junho, o Lidador Notícias escrevia que a central chegara afinal no dia 12 desse mês ( http://www.lidadornoticias.pt/beja-central-de-massas-asfal…/) e que estava “em fase de montagem, ‘alheia’ às polémicas políticas”. Uns dias antes, o jornal Publico revelava outros dados sobre a central : tinha 20 anos de uso e a sua compra não estava abrangida por qualquer garantia, em caso de avaria ( https://www.publico.pt/…/empresa-de-aguas-de-beja-endividou… ). Este facto foi desvalorizado pelo Presidente da Câmara que, na Assembleia Municipal realizada no dia 29 de junho “... referiu que esta central de massas, apesar da idade, não é nenhuma peça/maquinaria de alta especialização, isto é, tem motores com uma durabilidade enorme e pode trazer grandes benefícios para o Concelho (…) Acrescentou que a central está praticamente montada faltando apenas alguns aspetos para começar a funcionar. Está a equacionar-se também a hipótese de adquirir uma britadeira (…)" ( http://www.cm-beja.pt/…/Asse…/2015/Ata_n_4_am_2015-06-29.pdf ).
Ou seja, treze meses depois da sua aquisição, dez meses depois desta afirmação do autarca na Assembleia Municipal, a pergunta que se impõe é : a central que custou 300 mil euros já começou a produzir as massas asfálticas? É que várias ruas da cidade e estradas municipais (Santa Vitória-Mina da Juliana, por exemplo), bem que necessitam de reparações urgentes. Quem sabe se na próxima assembleia, no final de junho, a resposta seja afirmativa e o investimento já tenha começado a dar os seus frutos (independentemente de polémicas, sejam elas quais forem).
Boletim Municipal - Abril de 2015

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